São Paulo foi derrotado pelo Vasco no Brasileirão Betano
O São Paulo foi derrotado pelo Vasco, pelo placar de 3 a 1, em sua última partida antes da paralisação do Brasileirão Betano, em razão da disputa do Mundial de Clubes. A partida, disputada no MorumBIS, foi o terceiro revés consecutivo do Tricolor na competição nacional.
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Com o revés diante de sua torcida, o Tricolor estacionou nos 12 pontos, foi ultraado justamente pelo Vasco e ocupa a 14ª posição do Brasileirão Betano. Com essa derrota, o São Paulo está apenas um ponto à frente do Internacional (11), primeiro time dentro da zona de rebaixamento.
Enquanto atravessa um momento ruim na competição nacional, o São Paulo vem bem nas copas, sendo que o grande objetivo da equipe é conquistar a Copa Libertadores pela primeira vez após 20 anos. E um dos jogadores que levaram o Tricolor ao topo da América (e do mundo) relembrou essa conquista tão especial para os torcedores.
Josué relembrou do atropelo do Liverpool na semifinal
Contratado pelo clube justamente em 2005, o ex-volante Josué foi titular absoluto nos títulos mais importantes do clube no século. “Quando criança, eu assistia às decisões do Mundial de 1992 e 1993. Sempre irei o Telê Santana”, relembra o ídolo são-paulino.
Se antes Josué se encantava com o São Paulo bicampeão mundial, em 2005 foi a vez de ele fazer parte de uma das campanhas mais marcantes da história tricolor. Quase duas décadas depois, ele ainda guarda com carinho a lembrança da conquista do tri sobre o Liverpool.

São Paulo de Josué foi campeão mundial ao vencer o Liverpool (Photo by Koichi Kamoshida/Getty Images)
Em especial, o volante destaca a conversa que o grupo teve na véspera da decisão. Eles haviam acabado de assistir ao 3 a 0 aplicado pelo Liverpool sobre o Saprissa, da Costa Rica, e ali firmaram entre si um pacto de superação para bater o gigante inglês.
Josué disse que a vontade do São Paulo foi determinante
“Voltamos para o hotel e o clima era de desânimo. Parecia que não teríamos como vencê-los. Éramos fortes, mas tínhamos fragilidades. Já eles pareciam impecáveis. Estávamos eu, Rogério, Fabão, Cicinho e Amoroso. Dissemos: eles são como nós, homens de carne e osso. E, se quiserem vencer, vão ter que querer mais do que a gente. Só serem bons não basta”, relembra.

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Essa conversa foi o ponto de virada. O nível de foco na decisão foi algo que Josué nunca mais esqueceu. “Foi um dos jogos em que vi um grupo mais focado em toda a minha carreira”, destacou Josué.